Algo de muito estranho aconteceu à Amélia. Ela foi a um novo bar e quando chegou, parecia transtornada.
-Rita, estás acordada? Precisas de me ouvir! É fantástico e ao mesmo tempo, tão confuso...
-Então, Amélia! São quatro da manhã... queres fazer o favor de me deixar dormir?
-Rita, não estou a brincar, acorda!
-Eu não acredito...
Ao mesmo tempo que eu me levantava e me dirigia à cozinha para ir buscar um copo de leite, ela não parava de falar. Tão depressa como se tivesse alguém a correr atrás dela (como é natural quando ela conta alguma novidade).
- Amélia, fala um pouco mais devagar: eu não entendi nada!...
Tudo de novo: que tinha saído com o novo namorado, tinham ido ao novo bar da cidade, tomado umas bebidas, dançado...
- Eu não acredito que tu me tenhas acordado para me contar isso! Amanhã também é dia, sabias? Agora, deixa-me dormir...
-Rita... tens alguma irmã gémea? - perguntou-me com uma expressão assustadora.
-Mélinha: o que é que te deu hoje? Ou melhor, o que é que andaste a beber? Já não te disse para não fazeres misturas? Isso só te faz mal!
-Tens ou não? Responde-me!
- Tomando em consideração que nós nos conhecemos desde que nascemos, tenho a certeza que tu sabes, perfeitamente, que eu sou filha única. Não?
-Isso é o que eu pensava, até eu ver aquela rapariga no bar. Devias vê-la! Ela é igual a ti: a mesma cor de cabelo, a mesma cara, a mesma estatura...
Lá estava a Amélia a delirar, outra vez. Se eu não vou com ela, começa a fazer misturas com as bebidas e é nisto que resulta: são 4.30 da manhã e eu estou aqui a fazer um esforço enorme para me manter acordada, enquanto a minha querida amiga jura de pés juntos que viu a minha sósia... não há paciência!
Finalmente, dormiu. Estou tão cansada... acho que vou dormir, também. Afinal, ainda me restam algumas horas. Graças a Deus que amanhã é feriado!
-Rita, estás acordada? Precisas de me ouvir! É fantástico e ao mesmo tempo, tão confuso...
-Então, Amélia! São quatro da manhã... queres fazer o favor de me deixar dormir?
-Rita, não estou a brincar, acorda!
-Eu não acredito...
Ao mesmo tempo que eu me levantava e me dirigia à cozinha para ir buscar um copo de leite, ela não parava de falar. Tão depressa como se tivesse alguém a correr atrás dela (como é natural quando ela conta alguma novidade).
- Amélia, fala um pouco mais devagar: eu não entendi nada!...
Tudo de novo: que tinha saído com o novo namorado, tinham ido ao novo bar da cidade, tomado umas bebidas, dançado...
- Eu não acredito que tu me tenhas acordado para me contar isso! Amanhã também é dia, sabias? Agora, deixa-me dormir...
-Rita... tens alguma irmã gémea? - perguntou-me com uma expressão assustadora.
-Mélinha: o que é que te deu hoje? Ou melhor, o que é que andaste a beber? Já não te disse para não fazeres misturas? Isso só te faz mal!
-Tens ou não? Responde-me!
- Tomando em consideração que nós nos conhecemos desde que nascemos, tenho a certeza que tu sabes, perfeitamente, que eu sou filha única. Não?
-Isso é o que eu pensava, até eu ver aquela rapariga no bar. Devias vê-la! Ela é igual a ti: a mesma cor de cabelo, a mesma cara, a mesma estatura...
Lá estava a Amélia a delirar, outra vez. Se eu não vou com ela, começa a fazer misturas com as bebidas e é nisto que resulta: são 4.30 da manhã e eu estou aqui a fazer um esforço enorme para me manter acordada, enquanto a minha querida amiga jura de pés juntos que viu a minha sósia... não há paciência!
Finalmente, dormiu. Estou tão cansada... acho que vou dormir, também. Afinal, ainda me restam algumas horas. Graças a Deus que amanhã é feriado!